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Nepal, a terra dos deuses sob o Himalaia, o mais pobre, mas o mais feliz!

O Nepal, esta terra misteriosa conhecida como “Terra dos Deuses”, parece ser o toque mais apaixonante da natureza, desenhando na tela do mundo um pedaço de terra pura que cativa o coração.

Apesar de estar classificado entre os países menos desenvolvidos do mundo, transcende medidas materiais para se tornar uma das nações mais felizes do mundo.

Situado no sopé do Himalaia, o Nepal faz fronteira ao norte com a China e nos outros três lados com a Índia, o que o torna um país sem litoral no Sul da Ásia.

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Aqui as montanhas erguem-se majestosamente, os rios são grandiosos. Cantos budistas ecoam nos vales, limpando a alma. Os costumes simples do povo, como as nascentes de água cristalina nas montanhas, fluem através do coração de cada nepalês, alimentando as suas vidas simples mas felizes.

O Nepal é um país que interpreta a essência da vida através da felicidade. Aqui o tempo parece passar mais devagar e, quando se pisa nesta terra, sente-se profundamente atraído pela sua tranquilidade e beleza, como se encontrasse um lar para a alma.

Este é um país pelo qual as pessoas anseiam e onde permanecem, o seu encanto vai além da descrição completa das palavras.

Catmandu

Katmandu, a capital e maior cidade do Nepal, é uma cidade antiga com mais de 1.200 anos de história. Conhecida como a “Cidade dos Templos”, possui mais de 2.700 templos de vários tamanhos dentro de suas fronteiras, com mais de 250 templos no centro da cidade, que cobre apenas 7 quilômetros quadrados.

Praça Durbar

A Praça Durbar de Katmandu está localizada em frente ao antigo palácio no centro histórico. Reúne arquitetura clássica do século XVI ao século XIX no Nepal, com mais de 50 templos e palácios em pé, preservando seu estilo arquitetônico original e charme único.

A Praça Durbar não é apenas um marco de Katmandu, mas também o lugar perfeito para apreciar a arquitetura dos templos nepaleses. Passeando por aqui, você ficará profundamente comovido com a profundidade histórica e o valor artístico que essas estruturas antigas exibem.

Estupa Boudhanath

Boudhanath Stupa é um dos marcos famosos do Nepal e uma parte importante do Patrimônio Cultural Mundial.

Com 38 metros de altura e 100 metros de diâmetro, é a maior estupa redonda do mundo. A sua vasta cúpula branca parece especialmente sagrada e solene.

Na grande cúpula branca, há um par de olhos de Buda, olhando para baixo com uma leve queda das pálpebras, perfurando o coração. Acima dos olhos há uma torre dourada, com a base adornada com 108 pequenos baixos-relevos do Buda Amitabha, pintados de vermelho e adornados com flores amarelas. Bandeiras de oração tremulam ao vento, inscritas com escrituras budistas, abençoando todos os seres.

Templo Swayambhunath

O Templo Swayambhunath, situado no topo de uma colina a oeste de Katmandu, é o maior templo hindu da região. Daqui é possível ver todo o panorama de Katmandu, capital do Nepal.

A estupa principal do templo tem um formato único, com uma base de um branco puro, um corpo dourado, um dossel imponente e um pináculo em forma de joia, brilhando à luz do sol. Ao redor da estupa principal estão estupas menores e rodas de oração para os devotos orarem e girarem.

Este local, conhecido como um dos mais antigos santuários budistas da Ásia, também é chamado de Templo dos Macacos devido ao grande número de macacos presentes. Ao anoitecer, você pode testemunhar as luzes cintilantes de Katmandu.

Templo de Pashupatinath

O Templo Pashupatinath é um Patrimônio Cultural Mundial no Nepal e o maior templo hindu, dedicado ao deus da destruição, Shiva.

O templo foi construído especificamente para adorar Shiva e também é onde são realizadas cremações hindus. Todos os dias, devotos hindus vêm aqui para realizar cerimônias de cremação. As cinzas do falecido são espalhadas no rio, à deriva, pois os hindus nepaleses acreditam que isso permite que a alma alcance a libertação.

Pokhara

Pokhara, situada no vale do rio Pokhara, na encosta sul do Himalaia, a uma altitude de cerca de 900 metros, é cercada por montanhas e é conhecida como a “Genebra do Nepal”.

As montanhas cobertas de neve circundantes, devido à sua dificuldade relativamente baixa de escalada e às excelentes instalações de serviço, tornaram-se pontos de partida para vários percursos de trekking famosos, reconhecidos como um “paraíso do trekking” por viajantes de todo o mundo.

Lago Phewa

O Lago Phewa é o segundo maior lago do Nepal e um dos pontos turísticos mais encantadores de Pokhara.

Cercado por montanhas, o lago oferece uma vista pitoresca com suas águas verdes e límpidas, lisas como um espelho, contrastando com a vegetação exuberante e os majestosos picos nevados ao longe. Ao pôr do sol, os raios dourados iluminam a superfície do lago, criando um cenário deslumbrante com as montanhas em frente.

Aqui você pode alugar um pequeno barco de madeira para desfrutar do lago e das montanhas, ou fazer uma caminhada ou passeio de bicicleta ao redor do lago.

Pagode da Paz

O Pagode da Paz em Pokhara, também conhecido como Pagode da Paz Mundial, está localizado em uma pequena colina ao sul do Lago Phewa.

Construído para orar pela paz mundial e como expiação pelos erros cometidos pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, o pagode é branco, harmonizando-se com o céu azul, nuvens brancas, árvores verdes e montanhas.

O Pagode da Paz não é apenas um local religioso, mas também um excelente ponto de vista para vistas panorâmicas. Do topo, pode-se contemplar as belas paisagens da cidade de Pokhara e do Lago Phewa, e admirar a grandiosidade da cordilheira Annapurna e Machhapuchhre (Pico da Cauda de Peixe). Em dias claros, também é possível ver parapentes flutuando no céu e a mudança de cores entre as montanhas e o lago, proporcionando um banquete visual.

Templo Tal Barahi

Localizado em uma ilha no meio do Lago Phewa, o Templo Tal Barahi é um dos marcos mais importantes de Pokhara.

Este templo hindu é dedicado à deusa Shakti, a protetora das mulheres.

Embora menor em escala em comparação com outros templos, possui uma atmosfera religiosa densa. Para chegar ao templo é preciso pegar um barco até a ilha, numa viagem de cerca de dez minutos, oferecendo vistas da beleza do Lago Phewa ao longo do caminho.

Luzes

Lumbini, local de nascimento de Gautama Buda, é um local sagrado para os budistas em todo o mundo há mais de dois mil anos, com profundo significado histórico e cultural. Em 1997, o Sítio Arqueológico de Lumbini foi listado como Patrimônio Mundial da UNESCO.

Jardim Lumbini

Originalmente o jardim privado da Rainha Maya, a mãe de Buda, no antigo Reino de Kapilavastu, na Índia, tornou-se um local sagrado para os budistas após o nascimento de Buda ali.

O Jardim Lumbini é dividido em três seções principais: o Jardim Sagrado com locais como o Pilar Ashoka, a Árvore Bodhi, o lago e o Templo Maya Devi; uma zona monástica construída por várias organizações budistas; e uma zona verde voltada para o plantio de árvores.

O Jardim Lumbini não é apenas um local de peregrinação importante para os budistas, mas também um recurso valioso para o estudo da história e da cultura budista.

Templo Maia Devi

O Templo Maya Devi, localizado em Lumbini, é um importante local sagrado budista dedicado a comemorar e homenagear Maya Devi, a mãe de Buda.

O estilo arquitetônico do templo é simples, mas solene, refletindo a profunda herança cultural do Budismo.

No interior, uma estátua de pedra de Maya Devi está consagrada, com a mão direita alcançando um galho da árvore Sal, e o recém-nascido Siddhartha em pé sobre um pedestal de lótus próximo.

Lumbini, como terra sagrada budista, atrai milhares de peregrinos e turistas budistas todos os anos para adoração e passeios turísticos. Aqui, não só existem budistas de todo o mundo e crentes, mas também são realizadas inúmeras atividades culturais budistas e programas de intercâmbio.

Templo da China

O Templo da China é um importante templo budista estabelecido pela China em Lumbini, local de nascimento de Buda, marcando o primeiro templo oficial que a China construiu no exterior e um passo significativo na difusão do budismo chinês em todo o mundo.

Construído no estilo da arquitetura palaciana da Dinastia Qing, é majestoso, ornamentado e incorpora as características tradicionais dos templos imperiais chineses.

O Templo da China não é apenas um local de peregrinação para budistas, mas também uma importante plataforma de intercâmbio cultural entre a China e o Nepal.

Chitwan

Chitwan está situada numa vasta planície no sul do Nepal. Aqui, os rios se cruzam, formando leques aluviais férteis que proporcionam um habitat ideal para a vida selvagem.

Outrora um local de caça privado para a família real nepalesa e seus convidados, mais tarde foi estabelecido como um parque nacional.

Parque Nacional de Chitwan

O Parque Nacional de Chitwan é uma reserva natural nacional no Nepal, listada como Patrimônio Natural Mundial em 1984.

O parque possui uma vegetação rica, principalmente florestas tolerantes ao sal, que cobrem 60% da área. Árvores como Sal, Bombax e samambaias prosperam aqui, criando uma paisagem natural única.

O Parque Nacional de Chitwan é o lar de vários animais selvagens raros, famosos pelo rinoceronte indiano de um chifre, um animal extremamente precioso, com apenas cerca de 1.000 restantes em todo o mundo.

Além disso, o tigre de Bengala é uma espécie protegida chave dentro do parque. Outros animais comuns incluem crocodilos, veados, antílopes, macacos, leopardos, elefantes selvagens e mais de 350 espécies de pássaros.

Os visitantes podem explorar a selva em elefantes, em jipes ou a pé com guias profissionais, observando o comportamento de diversos animais selvagens. Esta é uma das atividades mais populares no Parque Nacional de Chitwan.

Moeda:

A moeda oficial do Nepal é a Rúpia Nepalesa. Você pode trocar uma pequena quantia em dinheiro no aeroporto e há muitos pontos de troca nas cidades nepalesas. Os pagamentos eletrónicos não são amplamente utilizados no Nepal e as transações são principalmente baseadas em dinheiro, sendo que os pagamentos com cartão incorrem em taxas.

Melhor época para viajar:

Esta estação tem temperaturas agradáveis, flores desabrochando e neve derretida. A primavera é a segunda alta temporada do Nepal, adequada para viajantes que gostam de clima quente e paisagens florais.

O outono no Nepal traz céu limpo, ar fresco e clima estável, com poucas chances de chuva. O outono é a época alta para o trekking, com clima confortável, sendo a melhor opção para quem gosta de atividades ao ar livre e fotografia.

Das camadas históricas da antiga cidade de Katmandu, quase se pode ouvir os sussurros de civilizações antigas e sentir o tempo fluindo lentamente.

Às margens do Lago Phewa, em Pokhara, as águas tranquilas refletem as majestosas montanhas, trazendo paz à alma, como se o mundo inteiro tivesse parado neste momento de beleza.

O Nepal, este país que mistura o antigo com o moderno, a tradição com a fé, mostra ao mundo o seu encanto único, deixando os visitantes maravilhados.

Enquanto os últimos raios do sol poente roçam suavemente as torres douradas dos templos antigos, enquanto a brisa noturna do Himalaia acaricia suavemente a terra, o Nepal, à sua maneira única, completa a limpeza espiritual de cada viajante.

Junte-se às aves migratórias para uma jornada única de exploração espiritual no Nepal!

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