Uma maravilha celeste que se parece com uma coruja
À primeira vista, pode se parecer com uma coruja capturada no meio do vôo em uma floresta iluminada pela lua ou um toque de tinta brilhante em uma tela. Mas essa imagem deslumbrante recentemente lançada por astrônomos é muito mais extraordinária – é uma colisão cósmica entre dois distantesgaláxias do anel, ocorrendo 3,8 bilhões de anos-luz de distância.
Esta visão de tirar o fôlego foi apelidada de“Coruja cósmica”por uma equipe internacional de astrônomos. Os anéis azuis com centros laranja parecem olhos gigantes de coruja, enquanto a região de fusão das galáxias forma o que parece um bico. Capturado pelo Telescópio Espacial James Webb da NASA (JWST), essa colisão aconteceu milhões de anos atrás – mas sua luz acabou de chegar agora.

A anatomia da coruja cósmica
As duas galáxias colidiram de frente, formando estruturas quase idênticas do tipo anel-cada uma com cerca de 26.000 anos-luz de diâmetro. Sua simetria sugere que as galáxias são semelhantes em massa e tamanho. Combinados, sua massa estelar é estimada em mais de 320 bilhões de vezes a massa do nosso Sol. Segundo os pesquisadores, essas colisões de anel duplo são incrivelmente raras-tornando este um espetáculo incomparável no universo conhecido.
Galáxias raras e por que eles travam
As próprias galáxias de anel são anomalias cósmicas, representando apenas cerca de 0,01% de todas as galáxias conhecidas. O primeiro objeto desse tipo já foi identificado foi o objeto de Hoag, descoberto em 1950 pelo astrônomo americanoUMrthur hoag.
Então, por que as galáxias colidem? Conforme explicado peloHarvard -Smithsonian Center for Astrofysics, é tudo sobre gravidade. Quando duas galáxias se aproximam e carecem do momento de escapar uma à outra, sua imensa puxão gravitacional faz com que elas se fundam. De fato, cerca de 25% das galáxias no universo estão atualmente passando por esse tipo de transformação.
Espiando no núcleo galáctico
Zoom, os “olhos” da coruja cósmica são realmenteNúcleos galácticos ativos (AGN)– As fontes contínuas mais brilhantes e enérgicas de radiação eletromagnética do universo. Esses centros brilhantes provavelmente abrigamburacos negros supermassivos, com massas estimadas de 67 milhões e 26 milhões de massas solares, respectivamente. Esses buracos negros estão devorando ativamente a matéria circundante.
A região do “bico”, onde as galáxias estão se fundindo, é um centro deformação intensa de estrela. Aqui, novas estrelas estão nascendo em grandes aglomerados – e possivelmente, os sistemas planetários podem emergir ao seu redor.

Um vislumbre do nosso futuro?
Este incrível evento cósmico pode oferecer uma prévia do nosso próprio destino galáctico. NossoVia Lácteaestá lentamente se movendo em direção aoAndrômeda Galaxy, 2,5 milhões de anos-luz de distância. Embora seja improvável uma colisão direta de estrela a estrela, a fusão de galáxias pode mudar oSistema solarPosição – potencialmente colocando em risco a vida na Terra, se ainda existir até então.
O que o futuro reserva para a coruja cósmica
O artigo de pesquisa detalhando a coruja cósmica foi publicada noarxivO PRESPRINT ORVIMER e aguarda a revisão por pares. Os cientistas observam que detalhadoSimulações numéricassão necessários para entender completamente esse sistema de anel duplo incomum. Esta poderosa fusão cósmica também está desencadeando um“Starburst”, possivelmente oferecendo novas pistas sobre como as estrelas se formaram no universo inicial.
Ao lado de JWST, a observação foi apoiada por dados deAlma(ATACAMA GRANDE MILIMETRO/SUBLILIMETER ARAY) no Chile e noMatriz muito grande (VLA)No Novo México. Essa colisão, congelada a tempo após 38 milhões de anos, não apenas mostra a grandeza do espaço, mas também nos exorta a refletir sobre nosso lugar no universo.